A Continental, fabricante de pneus de tecnologia alemã, iniciou sua produção em 1871 e, em 1928, foi a primeira na Europa a fazer um pneu para tratores. "No início, a Continental produzia ferraduras com revestimento de borracha para dar mais aderência em superfícies molhadas ou geladas", relembra Hans Dietrich, que trabalha para a Continental há mais de 50 anos.
Nas primeiras décadas do século XX, muitos tratores funcionavam em rodas revestidas de borracha. A introdução de pneumáticos de baixa pressão realizada pela Continental foi o primeiro passo para os pneus tratores radiais usados hoje. "O pneu radial, que agora supera o pneu cross-ply, é mais suave para o chão, tem uma resistência de rolamento mais baixa e dura mais tempo", explica Dietrich.
Em 1938, a Continental lançou o T4, tornando-se o primeiro fabricante na Alemanha a fazer um pneu autolimpante com um novo design de banda de rodagem. Pela primeira vez, os lugs de banda de rodagem não estavam conectados, aprimorando a tração. O projeto integrou pequenas curvas e ângulos no design a fim de melhorar constantemente as propriedades de limpeza do pneu.
A Continental também integrou a tecnologia digital em pneus agrícolas. O ContiPressureCheck monitora o acúmulo de calor e a pressão do pneu para ajudar o operador a fazer ajustes que reduzirão a compactação e aumentarão a sua vida útil. "No futuro, os sensores não só monitorarão a pressão e a temperatura dos pneus, mas também detectarão a condição do solo. Monitorando a deformação do pneu, o sensor também será capaz de detectar a carga", explica Benjamin Hübner, gerente de linha de produtos para pneus agrícolas.
Dados adicionais como condições climáticas, pesos de colheita e de materiais agrícolas também poderiam ser usados para ajudar a determinar com mais precisão a pressão ideal de operação. Uma vez que os dados foram colhidos, o trator poderia usar um suprimento de ar a bordo para regular constantemente a pressão dos pneus, dependendo da velocidade, carga e condições do solo. "Isso aumentará ainda mais a eficiência operacional, reduzirá a compactação e ajudará os agricultores a incrementar a produtividade e a melhorar a saúde do solo", conclui Hübner.
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