# Flatout

Perigo oculto: o celular mata muita gente todos os dias ao volante

Essa mensagem é um alerta para todos nós

#Flatout | Perigo oculto: o celular mata muita gente todos os dias ao volante

Essa batida que aparece no vídeo não foi a 120 km/h. Nem a 80 km/h. Esse é um impacto a 64 km/h, velocidade típica de uma cidade, sem reação de frenagem. Como alguém pode bater um carro sem reagir? Basta que ele esteja olhando para outro lugar por um breve instante em um cruzamento no bairro ou em uma parada subida de trânsito. No lugar da barreira fixa, pode ser uma parede, um caminhão ou pior, uma pessoa atravessando a rua.

A culpa é nossa. Nós, como sociedade, normalizamos o comportamento entre jovens e adultos de se sacar o telefone a cada minuto, mesmo atrás do volante ou em cima de uma moto. Uma nova mensagem, uma curtida na foto, um novo e-mail. Vemos carros, motos e caminhões invadindo a faixa vizinha, com trajetória errática como se o motorista estivesse bêbado, em plena luz do dia, achamos que é apenas incômodo e seguimos com as nossas vidas. Está normalizado.

Mas foi exatamente assim que um motorista de uma caminhonete invadiu a faixa contrária de uma rodovia no Texas e, em uma batida frontal, matou 12 idosos a bordo de uma van que saía de uma igreja. O motorista da caminhonete admitiu às autoridades que estava digitando no celular e não percebeu que invadiu metade da contramão. Uma testemunha que vinha atrás da caminhonete afirmou que ele já tinha cruzado a faixa oposta diversas vezes pelas distrações.

Um a cada quatro acidentes ocorre pelo uso do celular ao volante. Pior, ele aumenta em até seis vezes a chance de um acidente grave se comparado à embriaguez, que costumava ser uma das maiores causas. Estamos falando em 390.000 ferimentos por ano, entre atropelamentos e acidentes entre veículos, causados por este aparelho, apenas nos Estados Unidos. Os dados são do Conselho de Segurança Nacional dos EUA.

Mas o mais alarmante: o NSC e diversos outros órgãos no mundo apontam que o número real é muito maior do que isso, mas não dá para rastrear. Ao contrário do excesso de velocidade e da embriaguez, é muito difícil de se coletar provas de que o acidente foi causado pelo uso do smartphone. A não ser que se tenha acesso ao fluxo de dados do celular e da operadora, o que é quase inviável para cada investigação de acidente grave, ou que a pessoa admita, o que também é muito raro.

A integração de aplicativos de trânsito e música à central multimídia do carro ajudou a reduzir a necessidade de se pegar no aparelho, mas a digitação de mensagens, que é a causa da maioria dos acidentes, não é reduzida por esta integração.

A verdade é que boa parte das empresas desenvolvedoras de apps de mensagens e redes sociais não estão interessadas em bloquear o seu uso quando o celular está conectado ao veículo, um recurso que existe e que o Waze utiliza, por exemplo. Cada minuto de uso vale ouro para estas empresas de apps e é por isso que somos bombardeados por notificações a todo instante.

Empresas como a Continental investem centenas de milhões de dólares por ano no desenvolvimento de sistemas ativos de segurança e não é nenhuma coincidência que estes investimentos cresceram na vertical com a popularização do smartphone.

O sistema de frenagem emergencial semi-autônoma até a parada completa, incluindo detecção de tráfego cruzado, já evitou muitos atropelamentos e acidentes em cruzamentos. O sistema de manutenção e centralização em faixa já salvou muitos motociclistas de motoristas distraídos pelo celular. Este Sandero RS não possui nenhuma destas tecnologias, então eu preciso ficar ainda mais atento ao volante, independentemente do celular.

Todos estes recursos e muitos outros são desenvolvidos pela divisão Engineering Services da Continental, que atende diversas montadoras de veículos. Muita gente acha que a Conti faz só pneu, mas ela é uma das maiores fabricantes de componentes e sistemas tecnológicos para a indústria automotiva, que salvam vidas todos os dias

As distrações ao volante por este aparelho viraram uma questão de segurança crítica. Quando a gente fala de excesso de velocidade ou embriaguez, os responsáveis são uma fração da população. Fica algo externo, vemos como algo distante. "Os outros". Mas quando o assunto é celular ao volante, é um dedo na ferida incômodo, porque fica próximo demais da gente. Uma tragédia pode acontecer causada por uma pessoa responsável, sóbria, dentro do limite da velocidade. Tudo por uma simples mensagem avisando que vai atrasar para a reunião, como milhões digitam todos os dias atrás do volante. É muita gente podendo causar um acidente grave a cada quilômetro em cada quadra da cidade ou rodovia.

Essa mensagem é um alerta para todos nós. Aquela mensagem ou notificação de curtida pode esperar.


(Logotipo Flatout + Continental | Parceiros)

Apaixonados por veículos e buscando cada vez mais estar conectada a experiência viciante do automobilismo, a Continental tem o  FlatOut como parceiro desde de 2020.

Conhecidos por serem a casa de quem gosta de mecânica, de técnicas de pilotagem, de lançamentos automotivos e das as últimas notícias bem analisadas, a equipe FlatOut traz a técnica com explicação compreensível, argumentos com dados e fatos servidos com uma narrativa gostosa. E agora, irão contar como parceiro oficial, a tecnologia alemã da Continental Pneus.

Ama clássicos de coleção e veículos preparados ou customizados? Você tem perguntas específicas sobre cuidados com os pneus do seu carro? Como reagir em situações de direção perigosas? Ou talvez você esteja procurando aprimorar seus conhecimentos gerais? Você veio ao lugar certo! Confira os vídeos abaixo ou assista direto na página do FlatOut.






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(imagem de carro esportivo V8 amarelo Continental com adesivo Continental em ambiente de teste industrial)

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